16 Agosto
Actividades Ano 2002
I Curso Básico de Micologia: 20 h teórico-prácticas
23 de Fevreiro, 9 de Março e 18 e 19 de Maio. Porto, Mogadouro e Bragança
Passeio Micológico de Primavera
13 e 14 de Abril ao Parque Natural de Montesinho. Bragança
I Concurso Micogastronómico.
3 de Novembro. Mogadouro
IV Encontro Micológico Transmontano: Micogastronomia, comida de risco
1 a 3 de Novembro. Mogadouro
A todos os transmontanos que ao longo dos anos mantiveram viva a tradição de comer setas ou setos, sabendo contornar atenta e cuidadosamente os cogumelos perigosos.
Num País em que reina a micofobia, é sociológicamente interesante constatar que cada vez mais gente se interessa pelos cogumelos. Que magia terão? Pensamos que será também porque cada vez há mais pessoas a querer re-descobrir a Natureza, e com muito mais prazer.
Dizia Manuel Toharia, Director do Museu des Ciènces Príncipe Felipe de Valencia, que a Micologia pode proporcionar-nos, não um prazer mas… vários prazeres. É o prazer da preparação para ir ao monte: a escolha das botas, o impermeável, a cesta, a faca. O prazer de caminhar pelo campo, pelos montes, buscando cogumelos, descobrir os seus mistérios, cores, o seu envolvimento, de os recolher, os fotografar e de os identificar.
Com os cogumelos comestíveis é um prazer redobrado prepará-los, cozinhá-los e para além de os comer… saboreá-los.
Mas é também o prazer da partilha, da comunhão, da convivência e do enriquecimento da amizade. Por isso estamos aquí e nos esforçamos por partilhar este Prazer. É para nós, um prazer que seja a Associação Micológica A Pantorra a ter a oportunidade de convosco partilhar de forma aberta os conhecimentos que por outros nos foram transmitidos.
Reiteramos a necessidade de protecção da biodiversidade fúngica, o correcto aproveitamento dos cogumelos como um recurso florestal acrescido, através do conhecimento das espécies com mais interesse, dos riscos de destruição de habitats e da contaminação pela poluição.
Sabemos que os cogumelos são um manjar dos deuses mas não podemos esquecer que continuam a ser uma “comida de risco”, se nos descuidarmos da sua correcta identificação. Todo o cogumelo comestível tem que ser identificado de visu no campo. Portanto, “o risco” deve ser muito bem calculado… Se tivermos dúvidas não devemos arriscar.
Queremos registar as receitas tradicionais transmontanas desta comida de pobres, mas também daremos a conhecer outras formas inovadoras de abordar a gastronomia dos cogumelos tendo em vista o seu enriquecimento e disfrute.
Queremos continuar a desenhar novas posturas e comportamentos para a recolha, identificação, conservação e registo das espécies encontradas.
Participação a X Giornate Micologiche della CEMM
10 ao 16 de Novembro. Cervia (Italia)
Anais da Associação Micológica “A Pantorra”, vol. 2
• Prólogo
• Análise da variabilidade genética do DNA ribossómico de fungos ectomicorrízicos. M.M.T. Meireles e G. Marques
• Caracterização morfológica e análise da diversidade e ectomicorrizas de sobreiro (Quercus suber L.). M. Fernandes, T. Onofre e G. Marrques
• Perspectivas do uso medicinal dos cogumelos. F. X. Martins
• La informática como herramienta en la divulgación micológica. D. Cereijo Graña
• Productividade de Boletus gr. edulis en plantacións de castiñeiro hibrido (Castanea x coudercii A.Camus). F.J. Fernández de Ana Magán e J. B. Blanco Dios
• xénero Cystoderma en Galicia. Justo e M.L. Castro
• Bioacumulación de metales pesados en macromicetos. X. Alonso
• La producción de setas en la gestión forestal. M. Fernández Toirán
• Distribución dos macromicetos en Galicia (1799-2000): taxa e citas bibliográficas. Soliño e M.L. Castro
• Micosocioloxía: sistematización dos factores ecolóxicos. M.L. Castro
• Afinidade entre flora e micetación do Monte Aloia (Tui, Pontevedra). P. Lorenzo e M.L. Castro
• Algúns Poliporáceos (Aphyllophorales) interesantes para o NW da Península Ibérica. M.I. López-Prada, M. Lago e M.L. Castro