16 Agosto

Pantorra - Actividades Ano 2004

Actividades ano 2004

Passeio Micológico de Primavera
17 e 18 Abril, no Parque Natural do Douro Internacional. Mogadouro

Conferência Internacional – Educação para o Desenvolvimento Sustentável- Preparação da Década das Nações Unidas.
Apresentação de Comunicação :”OS COGUMELOS E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UM EXEMPLO PRÁTICO” – Dr. Francisco Xavier Martins e Professora Doutora Marisa Castro.
19 a 22 de Maio na Universidade do Minho, Braga.

Passeios Micológicos organizados pelos sócios
23 de Maio, ao Corno do Bico. Paredes de Coura

V Reunião sobre Toxicologia
Organizada pelo Grupo de Toxicologia da Comissão de Farmácia e Terapéutica do Hospital Geral de Santo António.
Palestra sobre: IDENTIFICAÇÃO DE COGUMELOS VENENOSOS- Professora Doutora Marisa Castro. Palestra sobre: INTOXICAÇÕES POR COGUMELOS: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO- Dr. Francisco Xavier Martins.
18 de Setembro de 2004, Hospital Geral de Santo António, Porto.

XXIII Semana Micológica Galega
Conferência do Dr. Francisco Xavier Martins: OS COGUMELOS NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE TRÁS-OS-MONTES
16 de Outubro. Monforte de Lemos (Galiza, Espanha)

VI Encontro Micológico Transmontano
Tema : OS COGUMELOS E A FLORESTA
29 de Outubro a 1 de Novembro. Casa da Cultura, Mogadouro.

Pantorra - Actividades Ano 2004

Pantorra – Actividades Ano 2004

A floresta e o homem sempre estiveram ligados. O homem necessitou e necessita dela para a sua sobrevivência. Como exemplo, é conhecida a afeição especial do homem ao castanheiro, a que chamou “árvore do pão” ou “árvore da vida”, pois desde longa data aproveitava dela muito para viver: a lenha para se aquecer, a madeira para fazer a casa, a mesa para comer, os bancos para se sentar, a cama para se deitar e até o caixão para o amortalhar. Por fim tinha os frutos, as castanhas, que lhe davam alimento e pão. Sem falar na grande quantidade de utensílios de casa e ferramentas de trabalho que eram feitos com a madeira do castanheiro. E claro está, não nos podemos esquecer dos deliciosos cogumelos que sob e sobre ele cresciam o Amanita caesarea e a Fistulina hepatica.

No final do Séc. XIX e início do Séc. XX assistiu-se ao desenvolvimento da cultura de cereais e à introdução da cultura da batata em Trás-os-Montes o que conduziu ao abate de muitas árvores para aproveitamento da madeira e aumentar a zona de cultivo. Curiosamente, mais tarde, na década de 70 vemos o abandono progressivo da cultura cerealífera e acontece a florestação espontânea das terras não cultivadas. Depois, nos anos 80 vem a florestação massiva e de forma organizada, o agricultor toma consciência da riqueza que tem ao seu alcance como um rendimento alternativo à exploração agrícola a exploração da madeira.

Assim, um pouco por todo o país se faz a florestação  planificada,  intensiva,  em  larga    escala, noutros diversificada. Na nossa região, pelo minifúndio existente tem-se florestado de forma muito mais equilibrada pois, para além de conservar as outras culturas da amendoeira, da oliveira e sobreiro existentes, há um claro predomínio de caducifólios o que, para além de criar uma bela mancha florestal, contribui para a manutenção da biodiversidade e indirectamente para a redução dos incêndios.

Para além do aproveitamento directo da madeira, temos esperança que os cogumelos, que começam a ser aproveitados, possam tornar-se num complemento para a economia das populações rurais. Neste Encontro pretendemos analisar as perspectivas de desenvolvimento florestal e micológico, conservando a biodiversidade e melhorando as condições que levam ao desenvolvimento sustentado da nossa região.

Na nossa região, pelo minifúndio existente tem-se florestado de forma muito mais equilibrada pois, para além de conservar as outras culturas da amendoeira, da oliveira e sobreiro existentes, há um claro predomínio de caducifólios o que, para além de criar uma bela mancha florestal, contribui para a manutenção da biodiversidade e indirectamente para a redução dos incêndios.

Para além do aproveitamento directo da madeira, temos esperança que os cogumelos, que começam a ser aproveitados, possam tornar-se num complemento para a economia das populações rurais. Neste Encontro pretendemos analisar as perspectivas de desenvolvimento florestal e micológico, conservando a biodiversidade e melhorando as condições que levam ao desenvolvimento sustentado da nossa região .

  • Publicação das Actas do VI Congresso Galaico-Luso de Macromicoloxía
  • Publicação do tríptico de divulgação, desdobrável : Cogumelos
  • Participação a XII Giornate Micologiche della CEMM
    7 a 13 de Novembro. Norcia (Italia)
  • Participação a I Encuentro Internacional de la Micología Atlántica
    16 a 20 de Novembro. Maliaño-Cantabria (Espanha)
  • XII Curso de Micoloxía da Escola Politécnica Superior de Lugo. -Conferência do Dr. Francisco Xavier Martins: INTOXICACIÓNS POR INXESTA DE COGUMELOS E APLICACIÓNS MEDICINAIS DOS COGUMELOS
    25 de Novembro. Lugo (Galiza, Espanha)
  • Tríptico de divulgação, desdobrável «Cogumelos»
Desdobrável

Desdobrável

Desdobrável

Anais da Associação Micológica “A Pantorra”, vol. 4
•    Prólogo
•    Hacia un modelo de puesta en valor y gestión sostenible de la micología: Presentación del proyecto Life–medioambiente MYAS: “Micologia y Aprovechamiento Sostenible”. M.Molina Ibañez e M. López Estebarranz
•    Métodos de gestión del potencial micológico en el “Monte Forgoselo” (A Coruña). R.N. Hermida Ramón
•    La Amanita muscaria i ls remanses “Veneno de Moriana”: – Notas para la perpuosta de nuoba lheitura. A.Ferreira
•    Roques i cultura popular. Giriboilas i que ye?. C. Ferreira
•    Biodiversidad fúngica y aprovechamiento sostenible de las setas. F.D. Calonge
•    Biodiversidade fúnxica en Galicia e Norte de Portugal. M.L. Castro
•    Os cogumelos no desenvolvemento rural en Trás-os-Montes – Aproveitamento sustentável. F.X. Martins
•    Cogomelos comercializables de Galicia (España): Catálogo xustificado. A. Soliño e M.L. Castro
•    Producción de la planta inoculada con hongos ectomicorrícicos de interés comercial. M. Fernández Toirán e T. Ágreda Fernández
•    Aproveitamento micolóxico sustentable de macromicetos nos parques naturais da costa atlántica galega: un proxecto potencial. X. Bellón, P. Lorenzo e M.L. Castro
•    Valorização dos recursos micológicos em Portugal: Parque Natural da Serra da Estrela e Reserva Natural da Serra da Malcata. S. Oliveira, R. Neiva, S. Mota e P. Gonçalves
•    Desenvolvimento de um SIG para apoio a inventariação e gestão dos macrofungos no Parque Nacional da Peneda – Gerês (Portugal). P. Capela, T. Onofre, J. Alonso e G. Marques
•    Caracterização molecular de fungos: aplicação a analise das comunidades ectomicorrízicas. G. Marques
•    Dinámica de crecimiento y variabilidad morfológica de cinco cepas de hongos ectomicorrícicos en cultivo “in vitro”. S. Lamosa Quinteiro, I. Iglesias Díaz, F. Fdez. de Ana Magán e A. Rodríguez Fdez.
•    Enraizamiento y desarrollo de plantas de Quercus robur L. inoculadas con Boletus badius Fr. J. García Pinho, S. Lamosa Quinteiro e I. Iglesias Díaz
•    Congelaçom de cogumelos. J. Posada González
•    Catálogo de Myxomycetes de Galicia ata o 2003. L. Cabo Rey
•    Dados taxonómicos e ecológicos sobre os fungos resupinados teleforoides que ocorrem na Península Ibérica
I. Melo, I. Salcedo e M.T. Tellería
•    Revisión da familia Agaricaceae pro parte (Basidiomycota, Fungi) en Galicia (España): Claves de identificación. A. Justo e M.L. Castro
•    Estudio taxonómico do xénero Hyphodontia en Galicia (España). M.Lago Álvarez, M.I. López Prada e M.L. Castro
•    Metodoloxía de estudio da microscopia do xénero Lactarius Pers. P.Lorenzo, X. Bellón e M.L. Castro

 

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Com sede em Macedo do Peso (freguesia de São Martinho do Peso, concelho de Mogadouro), tem por objecto a promoção do conhecimento científico, técnico e gastronómico dos cogumelos, bem como os aspectos ecológicos, culturais e sociais relativos aos mesmos, sem fim lucrativos.